O mundo do entretenimento passa por mudanças constantemente. Novas tecnologias mudam tanto os tipos de mídia quanto a forma com que as pessoas consomem os conteúdos.
Foi assim com as transmissões de TV, a chegada do VHS, a introdução dos filmes digitais, o lançamento do formato DVD, a migração para as TVs por assinatura, a mudança para o padrão Blu-ray e, claro, a revolução do streaming online.
Toda forma de distribuição, ao seu tempo, apresentou uma série de vantagens e, não por acaso, cada uma teve seu espaço e vez durante as últimas décadas. Várias tecnologias ainda perpetuam e se mostram viáveis para diferentes propósitos.
Nesse mundo competitivo, atualmente, duas principais tecnologias brigam para tentar conquistar o consumidor: os serviços de streaming e os canais de TV por assinatura. De um lado, a praticidade de assistir a qualquer filme e série em qualquer momento. Do outro, a vasta quantidade de canais com uma infinidade de títulos e grandes lançamentos.
Acontece que, em especial no Brasil, a chegada de um serviço queridinho por todos chamado Netflix, acabou gerando toda uma polêmica. Com preços reduzidos e uma biblioteca considerável — que conta com atualizações mensais —, a plataforma americana chegou por aqui com tudo. Só que algumas empresas não gostaram muito dessa história.
Aproveitando pra surfar a onda, e principalmente para conquistar o interesse do público, muitas operadoras de TV por assinatura e canais pagos mudaram um pouco suas formas de atuação. Hoje, há vários serviços de streaming ao estilo VOD (vídeo sob demanda) para que o consumidor veja seus filmes e séries favoritos a qualquer momento.
O preço camarada do Netflix é o grande trunfo
Bom, antes de falar sobre os canais de TV por assinatura, precisamos entender como o Netflix conseguiu sair do “nada” (levando em conta que alguns canais já estão aí faz mais de dez anos, o Netflix chegou realmente engatinhando) e virar um sucesso absurdamente estrondoso.
Independente do mercado analisado, o Netflix sempre teve algumas estratégias muito bem definidas para conquistar o público. A primeira já chama muito a atenção: um preço que cabe no bolso de qualquer um. Quando desembarcou aqui, o serviço ainda custava menos de 15 reais por mês.
Hoje, o valor do plano básico ainda está abaixo de R$ 20 e um plano top custa menos de R$ 30. São valores que acabam saindo mais barato do que um par de entradas inteiras para o cinema, do que alugar uns quatro filmes em Blu-ray ou do que comprar dois DVDs originais. Melhor ainda: é cerca de 30 ou 40% do valor da mensalidade de uma TV por assinatura (levando em conta os pacotes mais básicos).
Muita coisa boa, mas muita velharia também
O preço é talvez o ponto principal, mas o que justifica a adesão ao serviço é a grande quantidade de títulos disponíveis. Não temos o número oficial (até porque o Netflix não divulga essa informação), mas dá para presumir que o acervo do serviço tenha cerca de dois ou até três mil títulos disponíveis (se a gente contar com as séries, shows e documentários).
Muita coisa boa, mas muita velharia também
O preço é talvez o ponto principal, mas o que justifica a adesão ao serviço é a grande quantidade de títulos disponíveis. Não temos o número oficial (até porque o Netflix não divulga essa informação), mas dá para presumir que o acervo do serviço tenha cerca de dois ou até três mil títulos disponíveis (se a gente contar com as séries, shows e documentários).
E, falando nisso, a diversidade é outro grande ponto a favor do Netflix. Apesar de ser uma plataforma focada em filmes, a rede americana faz questão de entregar uma grande variedade de longas (de todos os gêneros possíveis), shows, documentários, séries e desenhos animados. A maioria dos conteúdos vem de terceiros, o que garante um bom leque de opções.
